Capacidade para 5 mil pessoas e 90 aeronaves: conheça o 'letal' USS Gerald Ford, maior porta-aviões do mundo que Trump usa para pressionar Maduro; INFOGRÁFICO

  • 25/10/2025
(Foto: Reprodução)
Governo Trump envia ao Caribe grupo de ataque com maior porta-aviões do mundo O governo Trump utilizou na sexta-feira (24) o maior e mais avançado porta-aviões de que o Exército dos Estados Unidos dispõe como trunfo para escalar ainda mais as tensões contra o regime de Nicolás Maduro na Venezuela. O porta-aviões USS Gerald Ford e seu grupo de ataque, que inclui três destróieres —o USS Mahan, USS Bainbridge e USS Winston Churchill—, esquadrões de caças F-18 e helicópteros de ataque, foi despachado para o mar do Caribe, onde deve chegar dentro de alguns dias. USS é a sigla em inglês para United States Ships, ou "navios dos Estados Unidos". ✅ Siga o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp O USS Gerald Ford é o maior, mais letal e adaptável porta-aviões do mundo e também o mais moderno e tecnologicamente avançado dos EUA, segundo a Marinha americana. Incluído ao arsenal americano apenas em 2017 —considerado recente em termos da indústria militar—, o porta-aviões tem capacidade para abrigar até 90 caças e helicópteros, além de dispor de uma pista que serve para pousos e decolagens —essa pista tem a área três vezes maior que a do gramado do Maracanã. "O USS Gerald Ford é um dos maiores poderes de fogo navais que os EUA podem projetar. Seu envio é sinal inequívoco que os EUA estão dispostos a usar força militar muito além do que tem sido feito com os ataques a barcos e lanchas no Caribe", afirmou ao g1 o professor de Relações Internacionais da UFF e pesquisador de Harvard Vitelio Brustolin. Em comunicado, o Pentágono afirmou que a missão do grupo de ataque USS Gerald Ford na região será "ampliar e fortalecer as capacidades existentes para interromper o tráfico de drogas e degradar e desmantelar" cartéis de drogas latino-americanos, com os quais o governo Trump diz estar em guerra. Batizado em homenagem ao ex-presidente Gerald Ford, que governou os EUA entre 1974 e 1977, o porta-aviões é considerado o principal ativo da Marinha americana para projeção de poder, dissuasão e controle do mar. O USS Gerald Ford inaugurou uma nova classe de porta-aviões da indústria militar dos EUA. Conheça mais sobre o porta-aviões USS Gerald Ford em infográfico abaixo. Conheça o USS Gerald Ford, maior porta-aviões do mundo e o mais avançado da Marinha dos Estados Unidos. Equipe de arte/g1 Maior porta-aviões do mundo no Caribe é 'sinal inequívoco' de que Trump está disposto a usar força militar contra Maduro, diz analista As embarcações e aeronaves do grupo de ataque USS Gerald Ford se somam à já grande presença militar dos Estados Unidos no mar do Caribe, que inclui diversos navios de guerra, jatos de combate, helicópteros de operações especiais e aviões bombardeiros. O envio militar de sexta-feira escalou ainda mais a pressão militar aplicada pelo governo Trump ao regime Maduro e foi vista pela imprensa dos EUA como um sinal de "grande expansão" da campanha americana. O USS Gerald Ford foi visto pela última na costa da Croácia na terça (21). Por conta disso, é possível que ainda demore alguns dias para que o porta-aviões chegue ao mar do Caribe. No dia 1°, o grupo de ataque estava passando pelo Estreito de Gibraltar, e no final de setembro estava na costa da Noruega fazendo exercícios militares. A escalada de tensões entre EUA e Venezuela já teve bombardeios a 10 barcos venezuelanos no mar do Caribe e no Oceano Pacífico próximo à América do Sul, e cada vez mais aumenta a possibilidade de operações militares de tropas americanas na Venezuela. Desde agosto, o governo Trump designou cartéis de drogas sul-americanos como organizações terroristas e ordenou operações militares contra eles sob a justificativa de parar o fluxo de drogas que entra nos EUA. Além disso, os EUA acusaram Maduro de chefiar o Cartel de Los Soles e dobraram a recompensa pela sua captura para US$ 50 milhões (cerca de R$ 269 milhões). Porta-aviões USS Gerald Ford, navio principal do grupo de ataque USS Gerald Ford da Marinha dos Estados Unidos. Alyssa Joy/Marinha dos Estados Unidos Maduro denuncia que o real objetivo da ofensiva dos EUA é tirá-lo do poder, e na quinta fez apelos em inglês contra uma eventual operação americana, e disse "no crazy war, please" (leia mais abaixo). Já Trump afirmou que fará ações terrestres contra cartéis de drogas em breve, porém sem citar a Venezuela. Anteriormente, o líder americano disse que Maduro "ofereceu tudo" —em referência aos recursos naturais do país— contra uma investida militar no país, no entanto, Trump teria recusado. Dados da Organização das Nações Unidas (ONU) também enfraquecem a versão oficial das operações: o Relatório Mundial sobre Drogas de 2025, da agência da ONU para drogas e crimes, aponta que a droga que mais causa overdoses nos EUA, o fentanil, vem do México, que fica perto da costa oeste dos EUA. Apesar disso, a frota militar americana foi enviada para o mar do Caribe, na outra ponta do sul dos EUA e perto da Venezuela. LEIA TAMBÉM: FENTANIL: Trump mira a Venezuela para combater narcotráfico, mas droga que mais causa overdoses nos EUA vem do México ATAQUES: Trump pode bombardear navios em águas internacionais? Entenda CIA: Ministro da Venezuela diz que CIA está no país e que planos dos EUA contra Maduro vão fracassar SANÇÃO: Governo Trump sanciona presidente da Colômbia, Gustavo Petro 'No crazy war, please' Imagem mostra o presidente dos EUA, Donald Trump (E), em Washington, DC, em 9 de julho de 2025, e o presidente venezuelano, Nicolás Maduro (D), em Caracas, em 31 de julho de 2024. AFP/Jim Watson Na quinta-feira (23), o ministro da Defesa da Venezuela afirmou que agentes da Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos (CIA, na sigla em inglês) já estão no país. A declaração foi dada após o presidente Donald Trump autorizar ações de Inteligência contra alvos ligados ao chavismo. “Sabemos que a CIA está presente na Venezuela”, disse o ministro Vladimir Padrino. “Podem enviar quantas unidades quiserem em operações encobertas a partir de qualquer ponto do país. Qualquer tentativa vai fracassar.” Diante da escalada, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou que não quer guerra com os EUA e pediu, em inglês, que Trump também evite o conflito. "No crazy war, please. Não à guerra louca. No crazy war. A Venezuela quer paz", disse Maduro na quinta-feira. Venezuela mobiliza militares contra possível invasão dos Estados Unidos Na semana passada, o jornal The New York Times afirmou que as ações autorizadas pela CIA por Trump podem incluir “operações letais” e outras iniciativas da inteligência americana no Caribe. Com isso, os alvos poderiam ser Maduro e integrantes do governo venezuelano. Trump disse que autorizou operações secretas porque a Venezuela tem enviado drogas e criminosos para os Estados Unidos. No dia 15 de outubro, ao ser perguntado se agentes de inteligência teriam autoridade para eliminar o presidente venezuelano, ele preferiu não responder. Desde o mês passado, segundo a imprensa americana, o governo Trump avalia uma operação militar que pode incluir ataques à Venezuela. Estruturas ligadas a cartéis de drogas estariam entre os possíveis alvos. Autoridades dizem que o objetivo final seria tirar Maduro do poder. Os EUA acusam Maduro de liderar o Cartel de los Soles, grupo classificado recentemente pelo governo Trump como organização terrorista internacional. Neste contexto, o governo americano pode considerar o presidente da Venezuela um alvo legítimo ao anunciar ataques contra cartéis. Nesta quinta-feira (23), Trump afirmou que os Estados Unidos devem realizar ações militares em terra contra cartéis. Ele não citou diretamente a Venezuela. Ele disse ainda que não precisará pedir ao Congresso uma declaração de guerra. "Acho que vamos apenas matar as pessoas que estão trazendo drogas para o nosso país. Certo? Vamos matá-las." Já o secretário de Guerra, Pete Hegseth, afirmou que os militares americanos irão caçar e matar todos os “terroristas” que traficam drogas para os Estados Unidos. "Estas são organizações terroristas estrangeiras designadas. São o Estado Islâmico e a Al-Qaeda do Hemisfério Ocidental. Nossa mensagem para essas organizações terroristas estrangeiras é: trataremos vocês como tratamos a Al-Qaeda." Depois de atacar barcos no Caribe e Pacífico, EUA anunciam ações terrestres VÍDEOS: em alta no g1 Veja os vídeos que estão em alta no g1

FONTE: https://g1.globo.com/mundo/noticia/2025/10/25/capacidade-para-5-mil-pessoas-e-90-aeronaves-conheca-o-letal-uss-gerald-ford-maior-porta-avioes-do-mundo-que-trump-usa-para-pressionar-maduro-infografico.ghtml


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