Do bullying à ansiedade: escolas com projetos socioemocionais transforam vidas

  • 16/07/2025
(Foto: Reprodução)
Ensino socioemocional se tornou indispensável com o aumento do bullying nas escolas Shutterstock Sentir-se humilhado pelos colegas. Achar que a vida não vale a pena. Não ter ninguém com quem contar. Infelizmente, para milhões de crianças e adolescentes brasileiros, essa não é apenas uma fase difícil da vida escolar, e sim uma realidade cotidiana. A Lei nº 13.185, em vigor desde 2016, classifica o bullying como intimidação sistemática, quando há violência física ou psicológica em atos de humilhação ou discriminação. A classificação também inclui ataques físicos, insultos, ameaças, comentários e apelidos pejorativos, entre outros. Segundo especialistas, pais e escola devem estar atentos ao comportamento dos jovens e manter sempre abertos os canais de comunicação com eles. Para a professora de psicologia, psicanalista de crianças e adolescentes, Ciomara Schneider, casos de bullying começam muito mais silenciosos e, por isso, são mais graves. “Quem sofre a agressão começa a mudar o comportamento”, explica. Como consequência, há a queda no rendimento escolar, faltas, isolamento social e o desenvolvimento de ansiedade e depressão. Dados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar revelam que 26,5% das meninas e 19,5% dos meninos relataram ter sofrido bullying, e mais de 21% dos estudantes disseram sentir que a vida não valia a pena. Ao mesmo tempo, 40,9% vivem irritados ou nervosos frequentemente, e 30% acreditam que ninguém se importa com eles. Esses índices não apenas acendem um alerta sobre a saúde mental da juventude, mas também desafiam o papel da escola no século 21. Afinal, como esperar concentração, participação e bom desempenho acadêmico de estudantes que enfrentam, diariamente, dores emocionais profundas? A resposta de muitas instituições de ensino tem sido clara: é preciso ir além do conteúdo tradicional. É necessário ensinar a lidar com a vida. Metodologia OPEE é aliado na luta contra o bullying nas escolas Shutterstock O papel da escola A escola, por definição, é um espaço de construção coletiva, onde o aluno desenvolve não só o intelecto, mas também a identidade, a empatia e a autoconfiança. Ignorar o aspecto emocional é negligenciar uma parte fundamental do processo de aprendizagem. É por isso que cresce o número de escolas que vêm incorporando metodologias socioemocionais de forma estruturada. E entre as mais reconhecidas está a OPEE - Projeto de Vida e Atitude Empreendedora, desenvolvida pelo educador e psicoterapeuta Leo Fraiman e implementada em parceria com a FTD Educação. Mais do que um material didático, a OPEE é uma proposta de formação humana. Com linguagem acessível, atividades interativas, jogos e projetos colaborativos, a metodologia se propõe a desenvolver competências essenciais como: Autoconhecimento e inteligência emocional, para que os alunos aprendam a lidar com sentimentos e frustrações; Comunicação empática e resolução de conflitos, favorecendo um clima escolar mais saudável; Projeto de vida com propósito, que ajuda o estudante a enxergar sentido em suas escolhas e sonhos; Educação financeira e cidadania digital, conectando os conteúdos escolares à realidade do aluno. Esses pilares são trabalhados de forma lúdica, envolvente e profundamente significativa, promovendo uma verdadeira mudança de postura nos estudantes. “O aluno deixa de ser apenas um receptor de conteúdo e passa a ser protagonista da própria trajetória”, afirma Leo Fraiman. “Eles passam a enxergar que a distância entre seus sonhos e suas conquistas depende das próprias atitudes.” Investir em educação socioemocional é grande diferencial da escola do futuro Shutterstock Resultados que vão além da sala de aula Relatos de escolas que implementaram a metodologia confirmam os impactos positivos: menos casos de bullying, menos evasão, mais engajamento e relações interpessoais mais saudáveis. E esse efeito se estende para além dos muros da escola, promovendo o fortalecimento dos vínculos com as famílias e preparando os jovens para uma vida pessoal e profissional mais equilibrada. Além disso, ao oferecer um ambiente mais acolhedor, com espaço para escuta, diálogo e crescimento emocional, a escola se torna um ponto de apoio fundamental para os estudantes em situação de vulnerabilidade emocional, prevenindo problemas graves como automutilação, depressão e isolamento social. Investir em educação socioemocional, hoje, é também uma decisão de gestão. Em um mercado educacional cada vez mais exigente, pais e responsáveis estão priorizando instituições que acolhem, cuidam e formam indivíduos completos. A aplicação da Metodologia OPEE tem se mostrado uma solução robusta para escolas que desejam valorizar a dimensão humana da educação sem abrir mão da excelência acadêmica. Em vez de escolher entre acolhimento e conteúdo, essas escolas estão optando por unir as duas coisas, com resultados concretos. Um novo jeito de ensinar e de viver A missão da escola contemporânea não se limita à transmissão de conhecimento. É preciso inspirar, motivar e orientar. É necessário formar cidadãos que saibam se posicionar com responsabilidade, que respeitem as diferenças, que enfrentem os desafios com coragem e inteligência emocional. A OPEE é mais do que uma metodologia: é um caminho para uma educação que transforma. a sua escola está preparada para essa transformação?

FONTE: https://g1.globo.com/go/goias/especial-publicitario/ftd-educacao-importancia-da-educacao-socioemocional-na-escola/noticia/2025/07/16/do-bullying-a-ansiedade-escolas-com-projetos-socioemocionais-transforam-vidas.ghtml


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